Nos finais dos anos 50, ainda os fantocheiros populares calcorreavam terras portuguesas por festas e romarias, divertindo o povo de pequenos e grandes que acorria a vêr os seus espectáculos. Os pequenos bonecos de madeira e trapos bailavam caprichosamente ao som dos gritos estridentes produzidos pelo fantocheiro e tudo terminava invariavelmente pela tradicional cena de pancadaria, para grande alegria do público.
Hoje, o Teatro Dom Roberto é apenas uma imagem feliz da infância de alguns, um traço vivo de uma preciosa herança cultural que se vai esvaindo com os tempos da “modernidade”.