AUTOR: Carole FRÉCHETTE

ENCENAÇÃO: SOFIA BORGES

ESTREIA: 4 DE OUTUBRO

DATAS: 4 > 21 OUTUBRO | CASA DE TEATRO DE SINTRA | QUI > SEX 21:30 – DOM 16:00 | M/12

SINOPSE

No apartamento dela, num trigésimo terceiro andar de uma torre, Beztriz espera o homem que a libertará daquela solidão. Faz circular um anúncio que promete uma recompensa substancial ao homem que souber cativá-la, comovê-la e seduzi-la. Por esta ordem. João, um caçador de prémios experiente, submete-se às três provas no encalço da recompensa. Mas Beatriz sobe a parada: trata-se, na verdade, de inventar o amor. O apartamento transforma-se numa cilada e o encontro torna-se um duelo. Por sua vez, João e Beatriz encenam os gestos da intimidade, imitam as trocas de confidências, as discussões e reconciliações, a partilha do quatidiano e o desgaste do tempo. Cada tentativa é uma busca da verdade. Bastará crer no amor para que ele exista?

BIOGRAFIA DO AUTOR

CAROLE FRÉCHETE

Com formação de actor pela École Nationale de Théâtre du Canada, Carole Fréchette fez parte do Théâtre des Cuisines até 1980; onde participou na criação de três espetáculos. Paralelamente, envolveu-se noutras atividades ligadas ao teatro: organização de festivais, crítica, etc. Nos últimos trinta anos, tem-se dedicado à escrita. Com peças traduzidas, até ao momento, em dezanove línguas, representadas em todo o mundo. Carole Fréchette é ainda autora de dois romances juvenis, editados também eles em várias línguas, tendo traduzido para francês a peça de Colleen Wagner, The Monument, produzida em Montréal no ano de 2001. Todas os textos de teatros de que é autora foram objeto de leituras públicas em diversos países, nomeadamente em produções de rádio em França, na Bélgica, na Suiça e na Alemanha. Os Sete dias de Simão Labrosse bem como João & Beatriz foram adaptadas para televisão.
Com obras galardoadas por inúmeras distinções, dentro e fora do Canadá, foi por duas vezes agraciada com o Prix du Gouverneur général, em 1995, pela peça As Quatro Mortes de Marie, e em 2014, por Small Talk, foi finalista daquele prémio com La Peau d’Élisa (1998), Os Sete dias de Simão Labrosse (1999), João & Beatriz (2002), Serial Killer et autres pièces courtes (2008).  Em Toronto, a peça As Quatro Mortes de Marie foi premiada com o Prix Chalmers, e dois outros textos receberam nomeações para o Dora Mavor Moore Awards. No domínio da literatura juvenil, foi finalista do Prix Montréal-Brive tal como no Prix M. Christie pelo romance Carmen en fugue mineure.  Sublinhando o reconhecimento no espaço francófono, a Société des auteurs et compositeurs dramatiques (SACD) atribui-lhe em 2002, em Avignon, o Prix de la Francophonie; no mesmo ano, recebeu, em Toronto, o Prix Siminovitch, prestigiada distinção concedida a um autor de teatro do Canadá pelo conjunto da sua obra. A peça O Colar de Helena mereceu-lhe, em 2004, o Prix Sony Labou Tansi des Lycéens, atriuído em Limoges; a mais recente obra, Small Talk foi finalista deste mesmo prémio na edição 2016.  Em 2008, o texto La Petite pièce en haut de l’escalier esteve entre os cinco finalistas ao Grand Prix de littérature dramatique, em França. Por fim, foi finalista do Prix Michel Tremblay com Je pense à Yu (2012) e Small Talk (2015).
Pela forte presença no meio teatral, Carole Fréchette presidiu, de 1994 a 1999, ao Conseil d’administration du Centre des auteurs dramatiques, organismo para o desenvolvimento e a promoção da atual dramaturgia atual do Québec. Assegurou, ao longo dos anos, vários ateliers de escrita, no Québec et em Françe, e é regularmente responsável pelo Programme d’écriture dramatique de l’École Nationale de Théâtre du Canada.
Com edições regulares nas editoras Leméac/Actes Sud-Papiers; tem dois textos editados pela Lansman; os seus romances são de edição limitada.

BIOGRAFIA DOS INTÉRPRETES

SOFIA BORGES

Nasceu em Lisboa em 1970. Estreia-se em 1987 pelo grupo de Dança Contemporânea Magic Points com os coreógrafos Liz e Emilio Ferrera. Diplo­ma-se em Teatro pela E.S.T.C. em 1992. Estudos de Teatro na Faculdade de Letras de Lisboa 2006/08. Desenvolve, desde 2005, a técnica d´O Método aplicado pela coacher americana Marcia Haufrecht. Como autora e criado­ra pelo Nervo Óptico: Intersecção (F. Pessoa-1995); Emma Zunz(Jorge Luís Borges-2001); Ain´T Miss Saint(João Borges da Cunha-2006). Colabora(ou) com outras companhias e grupos de Teatro: Chão d`Oliva, Companhia Vicen­tina, Os Satyros, Teatro Aberto.

Destaques: Sappho de Lesbos, Peer Gynt, O Bobo e a sua Mulher esta Noite na Pancomédia, Celestino Ventura no Século da Lua, Casa de Bonecas, PlayStrindberg… Lecciona e desenvolve as disciplinas de Teatro e Expressão Dramática em projectos educativos e em A.E.C., nos 1º e 2º Ciclos de Ensino em escolas da área de Lisboa, desde 2002.

LUÍS EL GRIS

Ator, performer e autor tem trabalhado em Teatro, Teatro Radiofónico, Dança, Vídeo e Cinema.

Frequentou Workshops em teatro-dança com Eliane Barral, Catherine Dubois, João Fiadeiro, Peter Michael Dietz entre outros. Em Teatro com René Diesel, João Fiadeiro, João Garcia Miguel e Alberto Lopes e, mais regularmente, com Ruy Otero com o qual é cofundador do Pogo Teatro. Em Dança trabalhou com Sílvia Real e Félix Lozano. No Vídeo trabalhou com Bruno Perosa, João Paulo Maia, Sérgio Henriques, Ruy Otero, Paulo Carmona, e Edgar Pêra. Em Cinema participou nas Longas Metragens de João César Monteiro, João Botelho, João Mário Grilo, Teresa Prata, José Nascimento, Manuel Mouzos e Carlos Ramos. Em Artes Plásticas em Instalações de Pedro Cabral Santo, Ruy Otero e Pedro Cabral Santo.

LEITURA ENCENADA

Ator, performer e autor tem trabalhado em Teatro, Teatro Radiofónico, Dança, Vídeo e Cinema.

Frequentou Workshops em teatro-dança com Eliane Barral, Catherine Dubois, João Fiadeiro, Peter Michael Dietz entre outros. Em Teatro com René Diesel, João Fiadeiro, João Garcia Miguel e Alberto Lopes e, mais regularmente, com Ruy Otero com o qual é cofundador do Pogo Teatro. Em Dança trabalhou com Sílvia Real e Félix Lozano. No Vídeo trabalhou com Bruno Perosa, João Paulo Maia, Sérgio Henriques, Ruy Otero, Paulo Carmona, e Edgar Pêra. Em Cinema participou nas Longas Metragens de João César Monteiro, João Botelho, João Mário Grilo, Teresa Prata, José Nascimento, Manuel Mouzos e Carlos Ramos. Em Artes Plásticas em Instalações de Pedro Cabral Santo, Ruy Otero e Pedro Cabral Santo.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Autor: Carole Fréchette | Encenação: Sofia Borges | Cenografia: João Borges da Cunha | Tradução: Sofia Borges | Interpretação: Sofia Borges e Luís El Gris | Desenho de Luz: Marco Lopes | Figurinos: Alexandra Moura | Fotografia Cartaz: João Borges da Cunha | Vídeo e Grafismos: Marco Lopes | Operação Luz, som e vídeo: Marco Lopes | Produção Executiva: Regina Gaspar | Secretariado de Direção e Produção: Cristina Costa | Linha Gráfica: João Borges da Cunha | Assessoria de Imprensa: The Square | Frente de Sala: Roberto Mendes | Bilheteira: Paula Malhado | Direção Artística e de Produção: Nuno Correia Pinto