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13º PERIFERIAS – Festival Internacional de Artes Performativas

chovem amores na rua do matador

DIA 2 DE MARÇO | 21.30H | CASA DE TEATRO DE SINTRA

Texto de Mia Couto e José Eduardo Agualusa
Encenado por João Guisande
Interpretado por Andréa Fernandes, Apollo Neiva, Danilsa Gonçalves, Duarte Banza, Elsa Pinho e Figueira Cid
Produção de a bruxa Teatro, Évora, Portugal

M/14 | 60 Min.

Bilhetes à venda em ticketline.pt
5€/pax | público em geral 2,5€/pax | <25 ou/or >65

SINOPSE

‘Chovem Amores na Rua do Matador’ narra o conflito entre Baltazar Fortuna e as três mulheres com quem se relacionou, Mariana Chubichuba, Judith Malimali e Ermelinda Feitinha.

Baltazar é um homem que anda amargurado com a vida, com Deus e consigo, portanto, regressa à vila onde vivem as três mulheres com uma única intenção, matar uma por uma. Ele acredita que elas são as responsáveis pela sua vida de infortúnio. O que Baltazar não estava à espera é que elas não pretendem colaborar, não querem morrer.

Mais sobre o espetáculo

A montagem, pelo encenador João Guisande, da peça para 6 atores ‘Chovem Amores na Rua do Matador’, resulta da adaptação do conto homónimo do escritor moçambicano Mia Couto – com autoria também pelo escritor angolano José Eduardo Agualusa – presente no livro “Terrorista Elegante e Outras Histórias”(2019). O conto narra o ressentimento de Baltazar Fortuna que após anos de uma vida de amargura, volta à sua aldeia natal com a intenção de matar as três mulheres. Enquanto elemento artístico distintivo, o contexto de angústia e vingança da peça é contraposto por uma metodologia artística baseada em elementos de comédia e palhaçaria através do trabalho dos intérpretes, explorando o universo da improvisação e narração de histórias.

Através das temáticas da peça pensamos a existência humana, ou o que nos traz para a realidade, numa poética misteriosa que torna a experiência da adaptação ainda mais envolvente.

Em concreto, está presente no texto uma grande reflexão sobre o sexismo, entre a representação do ultrapassado masculino – enquanto figura dominante da sociedade pelo personagem Baltazar – e o empoderamento feminino, o novo – o inconformismo revelado pelas personagens Mariana Chubichuba, Judite Malimali e Ermelinda Feitinha.

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Sobre a bruxa Teatro

A ‘a bruxa TEATRO’ é uma companhia de teatro profissional e simultaneamente um pequeno e acolhedor teatro, com o mesmo nome, que se encontra no coração da cidade histórica de Évora, onde está sediada desde a sua criação no ano de 2002.

O trabalho de criação da ‘a bruxa TEATRO’ assenta essencialmente em textos da dramaturgia contemporânea, contanto, até ao momento, na sua biografia, com 49 produções próprias, o Évora Teatro Fest e mais de centena e meia de acolhimentos de outras estruturas e artistas individuais.

Mia Couto

Mia Couto, pseudónimo de António Emílio Leite Couto, é um escritor, jornalista e biólogo moçambicano.

Dentre os muitos prémios literários com os quais foi galardoado está o Prémio Neustadt, tido como o Nobel Americano. Couto e João Cabral de Melo Neto são os únicos escritores de língua portuguesa que receberam esta honraria. Em 2013, foi homenageado com o Prémio Camões, que lhe foi entregue a 10 de Junho no Palácio de Queluz pelas mãos dos então presidentes de Portugal, Cavaco Silva, e do Brasil, Dilma Rousseff.

Além de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana.

José Eduardo Agualusa

José Eduardo Agualusa Alves da Cunha é um  jornalista, escritor e editor angolano de ascendência portuguesa e brasileira.

É romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil. Os seus romances têm sido distinguidos com os mais prestigiados prémios nacionais e estrangeiros, como, por exemplo, o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a Nação Crioula, 1998); também os seus contos e livros infantis foram merecedores de prémios, como o Grande Prémio de Conto da APE e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian, respetivamente. O Vendedor de Passados ganhou o Independent Foreign Fiction Prize, em 2004, e, mais recentemente, o romance Teoria Geral do Esquecimento foi finalista do Man Booker Internacional, em 2016, e vencedor do International Dublin Literary Award (antigo IMPAC Dublin Award), em 2017.


A partir de 2013, José Eduardo Agualusa começou a publicar a sua obra na Quetzal.

João Guisande

João Guisande é um ator baiano formado em Artes Cênicas – Interpretação Teatral pela Universidade Federal da Bahia. Trabalha com artes cênicas, comunicação, audiovisual, escrita, pesquisa e humor. Há nove anos que circula pelo Brasil e por Portugal com seus projetos, na procura da conexão entre criadores lusófonos. Um exemplo dessa busca é o Festival Lusoteropolitana, realizado por Guisande, Território Sírius e Cia Improviso Salvador, que tem como temática o encontro entre criadores e obras artísticas de língua portuguesa.

Após trabalhar no Norte de Portugal (Fafe, Guimarães, Freixo de Espada á Cinta, Vila Nova de Cerveira), João aventurou-se no Alentejo, em Évora, onde foi, a convite d’a bruxa Teatro, responsável pela adaptação do conto escrito pelo moçambicano Mia Couto e o angolano José Eduardo Agualusa para o teatro. Sobre este projeto, diz o encenador e ator que “É uma honra unir Brasil, Moçambique, Angola e Portugal em uma encenação. O desafio é imenso, mas assumo com entusiasmo e uma vontade de trocar, aprender e experimentar”.

FICHA ARTÍSTICA & TÉCNICA

Texto Mia Couto e José Eduardo Agualusa | Encenação João Guisande | Cenografia e Figurinos João Piteira | Interpretação Andréa Fernandes, Apollo Neiva, Danilsa Gonçalves, Duarte Banza, Elsa Pinho e Figueira Cid | Desenho de Luz Apollo Neiva e Duarte Banza | Marionetas Allison de Sá | Construção de Adereços Carlos Mestre e Juvenal Adelino | Confeção de Figurinos Maria Joana Pinto | Fotografia Luís Cutileiro | Registo e Edição de Vídeo Paulo Santos e Guilherme Anahory | Imagem Original do Espetáculo Marcelino Bravo | Design de Comunicação Inês Palma | Secretariado e Produção Vanda Rufo

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