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13º PERIFERIAS – Festival Internacional de Artes Performativas

SAARACI, O ÚLTIMO GAFANHOTO DO DESERTO

DIA 6 DE MARÇO | 11H | AUDITÓRIO ACÁCIO BARREIROS, CENTRO CULTURAL OLGA CADAVAL, SINTRA

Inspirado no Conto de Luísa Queirós
Dramaturgia João Branco e Janaina Alves 
Encenação e Direção Artística João Branco 
Interpretação Laura Branco, João Branco e Janaina Alves
Produção Saaraci Coletivo Teatral, Portugal + Brasil + Cabo Verde

Teatro de Marionetas Infantojuvenil | M/6 | 50 Min.

Espetáculo maioritariamente dirigido ao público escolar (ensino primário)
Aberto ao público em geral mediante disponibilidade de lugares adicionais
Reservas obrigatórias (ambos os casos) pelo 219 233 719 (contacto Chão de Oliva, das 10h às 22h)

SINOPSE

A situação dramatizada foi inspirada num acontecimento inusitado e real: o naufrágio de um enorme de um bando de gafanhotos que pretenderam viajar da Mauritânia para qualquer terra de salvação. Constituíram como que uma jangada com os afogados e os restantes sobreviventes conseguiram pousar em terra firme. Dessa forma iniciaram uma série de aventuras até chegar a São Vicente, a “terra sonhada”.

Assim, numa viagem cheia de aventuras, o Gafanhoto Saaraci, o último do deserto, nos leva a grandes descobertas, cruzando-se com outros companheiros da natureza, na sua viagem louca até à ilha do Gigante Adormecido.

Mais sobre o espetáculo

Numa viagem cheia de aventuras, o Gafanhoto Saaraci, o último do deserto, nos leva a grandes descobertas, onde se cruza com outros companheiros da natureza, na sua viagem louca até à ilha do Gigante Adormecido. Esta produção coloca em cena, de forma criativa e alegre, o incrível universo telúrico da artista plástica luso-cabo-verdiana Luísa Queirós.

Um espetáculo que levará as crianças a pensarem sobre a preservação ambiental e animal e que utiliza múltiplas técnicas diferenciadas, desde formas animadas, com uma belíssima marioneta que encarna o nosso protagonista, até técnicas de conto de estórias, utilização de máscaras e sombras chinesas.

Lúdico, divertido e criativo!

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Sobre o saaraci coletivo teatral

Um inovador projeto de artes performativas que tem na sua matriz uma identidade multicultural composta por elementos de vários países de língua oficial portuguesa, nomeadamente, Portugal, Brasil e Cabo Verde. Com sede na cidade do Porto, o coletivo Saaraci propõe-se trazer à cena teatral lusófona propostas diferenciadas, envolvendo vários géneros e disciplinas, com criações para todos os públicos, rompendo barreiras disciplinares, metodológicas e temáticas. 

O coletivo propõe-se ser, a partir das suas criações teatrais contemporâneas, um pólo de liberdade, criatividade, contaminação e experiência.  Constituído no seu núcleo por artistas com currículos vastos e reconhecidos internacionalmente, o Saaraci Coletivo Teatral vem para deixar a sua marca, com uma energia renovada. Vários teatros num palco só. 

O Saaraci Coletivo Teatral pretende centrar o seu trabalho criativo na produção de uma dramaturgia contemporânea originária nos países de língua portuguesa, garantindo, ao longo do processo de criação, todo o ecossistema criativo, da escrita do texto até à apresentação e circulação.

Luísa Queirós

Luísa Queirós nasceu em Lisboa, onde estudou e se licenciou em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes, foi professora de educação visual e destacou-se pela luta contra o regime salazarista. Em Lisboa, conheceu o pintor cabo-verdiano Manuel Figueira, com quem se casou e foi viver, em 1975, para o Mindelo, São Vicente, onde, em várias ocasiões, afirmou quer morrer.

Em 1976, participou na criação da Cooperativa Resistência e, em 1978, na fundação do Centro Nacional de Artesanato, onde ensinava pintura, tecelagem e batik. Criou marionetas, escreveu livros para crianças (tendo sido sendo distinguida com o Grande Prémio Gulbenkian para a literatura infantil) e ilustrou revistas e capas de discos.

Em 2000, foi condecorada com a primeira classe da Medalha do Vulcão, da República de Cabo Verde. Em 1992 criou a Galeria ” Azul+Azul = Verde” com Bela Duarte. Faleceu em 2017, mas a sua memória perdura nas suas obras.

João Branco

João Guedes Branco é um encenador, ator, professor, programador e investigador de teatro. Com uma carreira de mais de 30 anos, já encenou mais de 50 espetáculos, a maioria em Cabo Verde, na cidade do Mindelo.

É mentor e fundador do Grupo de Teatro do Centro Cultural Português, que inaugurou uma nova era no teatro da ilha de S. Vicente, e também do Festival Internacional de Teatro Mindelact, hoje o maior evento de teatro de África lusófona e não só. Fundou com outros colegas artistas a ALAIM Academia Livre de Artes Integradas do Mindelo, um novo modelo de educação artística em S. Vicente. Uma referência incontornável do teatro em Cabo Verde.

Janaína Alves

A ligação teatral entre Brasil e Cabo Verde tem o dedo de Janaína Alves, atriz brasileira de Teresina. Janaína vive na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, desde 2010. Para Cabo Verde levou sua experiência de atuação no Grupo Harém de Teatro e de Oficina de Teatro de Procópio Ferreira, todos do Piauí.

A atriz, que tem atuado em diferentes peças teatrais, descobriu Cabo Verde através de um festival de teatro, em 2009, que envolveu os países africanos de língua portuguesa. No Mindelo, o primeiro projeto teatral de Janaína Alves é a Oficina de Teatro Sucrinha, para crianças. Desde 2016, a atriz dirige a Academia Livre de Artes Integradas do Mindelo, conhecida como ALAIM – um espaço aberto de formação permanente, para crianças, jovens e adultos, em diferentes áreas artísticas, com destaque para o teatro, expressão corporal, dança, videoarte e expressão vocal.

FICHA ARTÍSTICA & TÉCNICA

Inspirado no Conto de Luísa Queirós | Dramaturgia João Branco e Janaína Alves | Encenação e Direção Artística João Branco | Interpretação Laura Branco, João Branco e Janaína Alves | Música Original Sérgio Figueira | Figurinos Janaína Alves | Cenografia Luís Silva | Marionetas Fernando Morais & Luís Silva | Ilustrações do Projeto Luísa Queirós | Consultadoria Artística Teatro de Marionetas do Porto | Produção Saaraci Coletivo Teatral | Apoio à Residência CRL Central Elétrica, Campus Paulo Cunha e Silva | Apoio à Divulgação e Agendamento CNE Companhia Nacional de Espetáculos | Apoio à Circulação Fundação GDA

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