Arte Comunitária

sentemente - práticas artísticas para o bem-estar e saúde mental em mulheres

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O CO, através da sua experiência de teatro em comunidade, a Fundação Aga Khan (AKF Prt) através do projeto de desenvolvimento comunitário (desde 2009) e o grupo informal Clube das Mulheres, agora formalizado como Jangada d’Emoções, entre outros parceiros, desenvolvem um projeto de práticas artísticas dirigidas a mulheres com perturbações psicológicas.

As perturbações psicológicas, tais como ansiedade ou depressão, podem ser fatores de exclusão social por criarem no indivíduo o sentimento de incapacidade, abandono ou apatia.

As práticas artísticas, e o teatro em particular, surgem como estratégia de reflexão e ação sobre estes temas no terreno e enquanto pesquisa ativa, que contribua para a inclusão social das mulheres participantes no projeto.

Com o objetivo de estabelecer a ligação entre o teatro, a comunidade, a igualdade de género e a saúde mental, integraram-se  práticas pluridisciplinares no processo criativo (da composição plástica ao movimento, da escrita à improvisação teatral), que culminaram numa criação teatral.

No decurso das sessões, trabalharam-se textos autobiográficos, factos do dia-a-dia e histórias da comunidade, numa perspetiva de valorização pessoal e coletiva.

Projeto apoiado no âmbito do programa PARTIS & Art for Change da Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação La Caixa, com direção artística de Susana C. Gaspar.

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P.art.e.j - práticas artísticas para o empoderamento juvenil

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O projeto P.ART.E.J. tem como objetivo geral promover atividades artísticas para a juventude como veículo de reflexão sobre a sua relação com a comunidade (coletivo) e orientação profissional (desenvolvimento pessoal). Diferentes formas artísticas pretendem dar resposta a diferentes desafios sociais vividos pelos jovens, através de um processo de criação colaborativa e participativa.Este objetivo como resposta ao problema da desocupação juvenil e tecido associativo vulnerável. Através das práticas artísticas, pretendemos responder a necessidades sociais do público-alvo definido, tais como a oferta de atividades que sejam reflexo dos seus interesses e que os capacitem para o futuro (orientação profissional), criando novas oportunidades de empregabilidade. Através de processos de pesquisa para criação colaborativa (produção artística) haverá uma oportunidade para refletirem sobre a sua própria comunidade e futuro profissional.Por outro lado, a ligação à comunidade e sentido de pertença – sentir-se “Parte” – é também um contributo crucial para a Inclusão Social dos jovens, independentemente das suas origens.O plano de atividades prevê o envolvimento de diferentes parceiros locais e outros públicos, que poderão usufruir deste projeto (i.e. Séniores).

Teatro na Prisão - Estabelecimento Prisional de Sintra

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Em novembro de 2019, o Chão de Oliva, em parceria com a Amnistia Internacional Portugal e Escola Superior de Educação de Lisboa, deu início a um projeto de Teatro com Reclusos, no Estabelecimento Prisional de Sintra. Neste projeto, através de dinâmicas de expressão e criação no espaço teatral, incentivou-se a reflexão individual e coletiva sobre a identidade de cada participante, procurando estimular a projeção e criação de um melhor futuro, que não passe pela reincidência criminal. Ao procurar refletir sobre a identidade de cada sujeito, através de reflexão individual e coletiva no espaço teatral, vemos a oportunidade para transformar autoperceções negativas e contribuir para uma reinserção social mais eficaz.

O projeto ficou suspenso em março de 2020 devido à situação de pandemia.

Encenar no Pendão

Entre 2018 e 2019, em parceria com a Fundação Aga Khan, lideramos um projeto de teatro intergeracional, integrado no território do Pendão, em Queluz, com pessoas em situação de carência económica e dificuldades na inclusão social.