DIREÇÃO ARTÍSTICA: Susana C. Gaspar
DRAMATURGIA, CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO: Susana C. Gaspar e Nisa Eliziário
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: M/14
DURAÇÃO APROX.: 30 min. + Conversa com os alunos
ESTREIA: 6 DE MAIO DE 2024
CRIAÇÃO ESPECIAL PARA AS ESCOLAS SECUNDÁRIAS DO MUNICÍPIO DE SINTRA
Espetáculo a realizar nas escolas mediante reserva pelo 219 233 719 (dias úteis, das 10h às 18h) ou através do email geral@chaodeoliva.com
6 maio | 10.30h | Escola Secundária Miguel Torga, Queluz
10 maio | 10.30h | Escola Secundária Miguel Torga, Queluz
21 maio | 10.30h | Escola Secundária Miguel Torga, Queluz
21 maio | 13.30h | Escola Secundária Miguel Torga, Queluz
23 maio | 14.30h | Escola Secundária de Santa Maria, Portela de Sintra
29 maio | 10.30h | Escola Secundária Miguel Torga, Queluz
A partir das ferramentas de teatro documental, partindo de relatórios sobre o ambiente, artigos de jornal, vídeos, entre outros recursos, constrói-se um guião que procura refletir sobre a atual crise climática e as diferentes raízes de problemas (‘raizame’) que contribuem para um iminente colapso climático.
‘Raizame’ será uma criação artística construída com recurso a elementos multimédia – fotografia e vídeo – linguagem verbal e não-verbal, de forma a gerar reflexão e debate junto do público estudante.
O guião terá foco em temas transversais como a “fast fashion” e o excesso de consumo, nomeadamente tocando em questões de direitos humanos, como a exploração laboral e impacto ambiental. O impacto do uso de um telemóvel e a “obsolescência programada” de equipamentos eletrónicos, desde ao material das baterias (e abusos de direitos humanos e crimes ambientais a estas associados) à descontinuidade de equipamentos e software. De forma transversal, abordamos também a vivência do dia-a-dia e a nossa pegada ecológica, tocando na temática da “pressão social” sentida pelos jovens.
Apesar dos temas fortes que apoiam a dramaturgia desta criação artística, haverá lugar para histórias de sucesso e inspiração, de forma a demonstrar que pequenas e grandes ações, desde projetos ambientais, ações diárias ou pequenos momentos de ativismo, podem contribuir para a mudança deste paradigma.
Após a apresentação, haverá um espaço de diálogo entre artistas e o público, para debater os vários temas apresentados e discutir potenciais soluções.
Susana C. Gaspar (1987) é atriz, encenadora e professora de teatro, investigadora, gestora de projetos e mediadora artística e cultural, além de codiretora artística do Chão de Oliva. Licenciou-se em Ciências da Cultura – com especialização em Comunicação e Cultura na FLUL. Mestre em Educação Artística – especialização em Teatro na Educação, pela ESELx. Pós-graduada em Direitos Humanos, pelo IGC/FDUC. É doutoranda em Estudos Artísticos – Arte e Mediações, na FCSH/UNL. Concluiu a F.I.A (Formação Intensiva Acompanhada – estudos do corpo e do movimento) no CEM, em 2013. Recebeu ainda formação artística de Ávila Costa, Margarida Mestre, Sofia Neuparth, João Mota, Joana Craveiro, Berty Tovías, Maria Gil, Peter Michael Dietz, Miguel Seabra, Maria Repas, Madalena Victorino, Tamara Cubas, Nuno Pino Custódio, entre outros artistas nacionais e internacionais.
Iniciou a sua carreira profissional como atriz em 2008, tendo colaborado com diferentes companhias desde então. Como encenadora, estreou-se em 2011 com “Lampedusa” sobre refugiados, e desde então que tem um vasto histórico de encenações e cocriações. Na Companhia de Teatro de Sintra – Chão de Oliva já encenou/dirigiu “Próximo”, “Chiquinho”, “Indé – teatro para bebés”, “Mentes que Sentem”, “Harveys, nunca mais”, “Cabelo” e, já em 2024, “ERRO 403”. A sua criação artística cruza, frequentemente, o teatro documental e os direitos humanos. Dedica-se, ainda, à arte participativa e teatro comunitário.
Susana foi também presidente da Amnistia Internacional em Portugal (2015 a 2017), continuando como membro desta associação, e é atualmente gestora da Plataforma dos Direitos Humanos em Portugal.
Nisa Eliziário (1996) é atriz, produtora executiva e desenvolve investigação na área da atuação teatral, além de codiretora da Companhia de Teatro do Zero e cofundadora da HIPÉRION Projeto Teatral.
Licenciou-se pela FLUL em Artes do Espectáculo (2017), fez Erasmus em Estudos Teatrais (2017) na Universidade do Peloponeso, Grécia, e estágio no Teatro O Bando (Palmela), na área de produção e direção de cena no projeto “Adoecer” (2017 – estreia no CCB), onde posteriormente trabalhou como produtora em diversos projetos e como atriz no espetáculo “Paraíso – A Divina Comédia” (2022) com Pedro Gil e Sara Belo, encenação de João Brites, com estreia no Teatro Nacional D. Maria II.
Fez o curso de Gestão e Produção das Artes do Espectáculo no Fórum Dança (2021) e o curso de Formação de Atores na Escola In Impetus (2017-2020). Recebeu ainda formação artística de Ávila Costa, Marcantonio del Carlo, Filipe Crawford, Madalena Victorino, Mário Trigo, João Telmo, Susana Vidal, Vítor Lemos, Inês Tarouca, Rui Neto, Cláudia Lucas Chéu, Arriba las Hu! Manos (Teatro de Objetos), Yael Karavan (Butoh), Matteo Cifariello (Clown), Ricardo Puccetti (LUME Teatro), Silvia Leblon (Clown), Cia do Caminho Velho (Atuação), Andrea Maciel e Patrick Campbell (Cross Pollination), Jacyan Castilho (Atuação) Matteo Bonfitto (Performance), Tatiana Motta Lima (Atuação), entre outros artistas.
Em 2018 inicia a carreia profissional como atriz e produtora, tendo trabalhado com a RUGAS – Associação Cultural, Teatro O Bando, Valdevinos Teatro de Marionetas, Teatro Nacional D. Maria II, Maumau Mia produções, Estúdio Zeco, Nova Companhia e HIPÉRION projeto teatral.
Atualmente é atriz na Companhia Teatro do Zero e no laboratório de investigação teatral O Canto do Bode e desempenha funções de produção executiva no Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural em Sintra, onde se estreia no projeto ‘RAIZAME’ como atriz.
Companhia residente do Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural, a Companhia de Teatro de Sintra (CTS) foi a primeira estrutura profissional de teatro a ser criada em Sintra, em 1990, mantendo, desde então, uma atividade contínua de criação.
O crescente reconhecimento do trabalho desta Companhia reflete-se em convites para a participar em festivais e colaborar em coproduções com várias companhias e estruturas portuguesas e estrangeiras, como são o caso, entre outras, de A Comuna – Teatro de Pesquisa, Companhia de Teatro de Almada, Teatro Praga, JGM, Teatro da Garagem, Mala Voadora, Compª Cuarta Pared (Madrid), Teatro Matarille (Santiago de Compostela), Grupo Teatro Por Que Não? (Santa Maria, Brasil), Grupo Lareira Artes (Maputo, Moçambique), CACAU-Fundação Roçamundo (São Tomé e Principe), Fladu Fla (Cabo Verde).
Criação Companhia de Teatro de Sintra
Direção Artística Susana C. Gaspar
Dramaturgia, Criação e Interpretação Susana C. Gaspar e Nisa Eliziário
Produção: Chão de Oliva
Direção de Produção: Nuno Correia Pinto
Produção Executiva: Nisa Eliziário
Secretaria de Direção e Produção: Cristina Costa
Direção de Comunicação: Susana C. Gaspar
Design e Comunicação: Catarina Fontinha
Direção Artística do Chão de Oliva: Nuno Correia Pinto, Paula Pedregal e Susana C. Gaspar
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