Na fusão e a fixação do texto, pretendemos manter um único fio dramatúrgico que resulte da análise das peças-pontos de partida, espelhos dos pequenos-grandes dramas, de insanáveis contradições mesquinhas, de vidas cinzentas contaminadas pelo “direito de posse” e pela competição – “o meu cão é melhor que o teu”…-, pelo cilindrar dos convencionalismos “normais”, normalmente tão risíveis, pelo embaciar do sorriso de viver. Ainda os acontecimentos a fazerem mover os personagens e não estas a escreverem o rumo futuro, característica tão orgânica no teatro do Mestre russo. Para jogar com a depuração cenográfica, pedimos aos actores – um grupo onde se integram profissionais, uma estagiária e um amador, estes dois últimos provenientes dos Cursos de Formação ministrados nesta casa – não só a representação como a construção da banda sonora, sendo que a linha de representação pretendida, é uma linha ténue entre drama e a farsa, entre o realismo e o simbolismo, entre o faz-de-conta no palco e a existência do dia-a-dia
João de Mello Alvim
Fixação do texto, dramaturgia e encenação: João de Mello Alvim; Interpretação: Nuno Correia Pinto; Pedro Cardoso; Hugo Amaro; Sónia Louçada (actriz estagiária) e Fernando Figueira (Seminário de Iniciação Teatral, Universidade da Terceira Idade); Cenografia e figurinos: Companhia de Teatro de Sintra; Direcção de Produção: Nuno Correia Pinto; Assistente de Produção: Joana Vilela; Imagem Gráfica: André Rabaça; Direcção Técnica e Desenho de Luz: André Rabaça; Montagem: André Rabaça e Pedro Tomé; Secretariado de Produção: Isabel Rodrigues
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