AUTOR: A PARTIR DE SERGEI PROKOFIEV
ENCENAÇÃO: NUNO CORREIA PINTO
ESTREIA: 2002
1ª REPOSIÇÃO: 2006
2ª REPOSIÇÃO: 2013
Um espetáculo com marionetas de mesa, eclético, que aguça a imaginação, que utiliza o mínimo de “efeitos especiais”, coerente com a característica do nosso trabalho, que tem a ver com o prazer do faz-de-conta, ao fim e ao cabo com a (re)descoberta da simplicidade.
Partindo do Conto musical para crianças “Pedro e o Lobo”, do compositor Sergei Prokofiev, com uma mescla de “bonecos” (uns as chamadas marionetas, propriamente ditas, e outros, mais conhecidos por brinquedos, aqueles que já brincámos ou, no caso dos mais novos, que ainda brincam) e acompanhada pela própria música do génio russo, contamos uma história de um menino igual a tantos outros que são irreverentes, que aprendem experimentando, e melhor, se for na convivência harmoniosa com a variedade com que a mãe natureza nos encanta todos os dias.
Aliviámos a história das cargas penalizadoras (neste caso sobre o Lobo), acrescentámos e modificámos para contá-la à nossa maneira, dando, assim, sequência a um trabalho feito a partir dos contos imemoriais.
Dando sequência a um trabalho feito a partir dos contos imemoriais, abordamos agora o “Pedro e o Lobo”, de Sergei Prokofiev.
Nestas abordagens, tentamos contextualizar a (re)leitura à luz das nossas preocupações atuais, aliviando cargas penalizadoras (neste caso, e como no espetáculo anterior, ”O Lobo das orelhas vermelhas”, sobre o Lobo), e procurando em termos dramatúrgicos, o essencial da história que neste caso, e quanto a nós, passa pelo respeito, e pelo acreditar nos outros; pela afirmação da personalidade e ainda pela convivência harmoniosa com a variedade com que a mãe natureza nos encanta todos os dias.
A esta preocupação, juntou-se uma outra característica do nosso trabalho, que tem a ver com o prazer do faz-de-conta; com o aguçar da nossa criatividade e de quem nos vê, com a utilização, mínima, de “efeitos especiais”, ao fim e ao cabo com a (re)descoberta da simplicidade que o teatro propicia, e o distingue das outras artes.
2002
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