Com a missão de diminuir assimetrias culturais, a nível local e nacional, e refletir sobre “centros” e “periferias”, o Festival Periferias torna-se epicentro de reflexões sociais, por via da sua programação. Nos últimos anos, tal como o CO – a entidade que o desenvolve – tem vindo a ser redefinido em termos conceptuais e curatoriais.
Apesar dos seus traços estruturantes se manterem, procuramos introduzir novas ideias que o afastam da narrativa de um festival diferenciado devido ao seu foco nos países de língua oficial portuguesa, ainda que mantenha relações privilegiadas com os mesmos.
Procuramos, com este festival, assumir um lugar de risco e compromisso com a experimentação e com uma linha programática que incentiva cruzamentos artísticos, práticas de reflexão dialogantes com a contemporaneidade, apresentação de artistas emergentes ao lado de consagrados e promoção da interculturalidade.
Mantém como foco principal a luta contra a exclusão e marginalização social, democratizando a cultura no seu território ao promover o acesso à fruição artística a um público diverso através de práticas de acessibilidade (física, intelectual, social) e pela preocupação constante com a descentralização (sair do centro de Sintra onde se concentra a oferta cultural e programar para o meio rural sintrense e para a realidade urbana da linha de sintra).
No quadriénio 2023-2026, o Periferias estará em diálogo com a temática de cada ciclo do projeto do Chão de Oliva, acrescentando novas reflexões e questões, servindo para problematizar e desconstruir a própria história e vivência do festival através de atividades paralelas à programação artística.
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