O teatro de Tchekov sempre nos interessou por reflectir o meio onde nasceu – a pequena burguesia russa do final século XIX, que, salvas as devidas distâncias, tantas semelhanças tem com a média burguesia do nosso tempo -, mas também pelo olhar cáustico, sentido de humor e melancolia sobre um tempo irremediavelmente perdido, deixando, no entanto, entrever uma secreta esperança no devir. Mas igualmente pela importância dada à palavra, ao ritmo das frases, e ao papel do actor: o verdadeiro centro do espectáculo.
João de Mello Alvim
Autor: Anton Tchecov; Encenação: João de Mello Alvim; Interpretação: Nuno Correia Pinto, Ana Fazenda e Assunção Meireles; Imagem Gráfica: João de Mello Alvim e André Rabaça; Desenho de Luz: André Rabaça; Sonoplastia: Carlos Arroja; Direcção de Montagem: Nuno Correia Pinto; Montagem: André Rabaça e Tiago Matias; Direcção de Produção: Maria João Fontaínhas; Secretariado de produção: Sónia Dourado; Produção Executiva: Maria Carlos Lima
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