Trata-se de um drama estruturado em monólogo, uma peça de teatro para uma só actriz, que é um clássico da dramaturgia mundial. Toda a acção está no corpo e na voz, nas infindas entoações sonoras que transmitem, para além das palavras pronunciadas, os sentimentos, as emoções e as sensações. A voz que mente e que diz a verdade, a voz que oculta ou que descobre, a voz que medeia entre o Eu e o Outro. Esse espetáculo mostra-nos ainda um outro lado da experiência de estar só, uma das facetas da solidão, em que um ser apaixonado sente-se irremediavelmente preso a outro e sua falta transforma a vida num fardo insuportável,como tentar que um peixe a viver fora da água.
Encenação: João de Mello Alvim; Assistente do Encenador: João Mais; Direcção de Produção: Nuno Correia Pinto; Dramaturgia: Manuel Sanches; Interpretação: Alexandra Diogo; Cenografia: António Casimiro; Figurinos: Graça Rodrigues; Mestra Costureira: Maria Augusta Rodrigues; Direcção Técnica e Desenho de Luz: André Rabaça; Secretária de Direcção e Produção: Cristina Costa; Assistente de Produção: Nuno Machado; Montagem: André Rabaça, Pedro Tomé e Nuno Machado; Vídeo: Vasco Rosa
Participação especial da mezzo-soprano Maria Luísa de Freitas, acompanhada ao piano por Nuno Vieira de Almeida
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