Programa de Acolhimentos do Chão de Oliva_2025
Casa de Teatro de Sintra
PERFORMANCES QUEER
de Afonso Coutinho, Diana Ramalho, Maria Freitas, Matilde Pereira e Rômulo Ramos
DATAS: 3 outubro | sexta_21h30
CLASS. ETÁRIA: M/14
DURAÇÃO APROX.: 60 min
Reservas: 219 233 719
Monólogo sobre mascarar ao ponto de não nos reconhecermos mais.
de Afonso Coutinho
A performance “Partida, Lagarta, Fugida,” é um ensaio sobre um corpo que se move entre dois pólos, enquanto é vestido e despido por outras mãos.
Está sempre a ficar tarde.
maria freitas amado (she/they)
22-11-1999 (coimbra)
de porto de mós
na amadora
faz funambulismo em cima de
teatro e outros
telhados
Restos Semeados, nasce do entrelaçamento entre a terra e a experiência queer, explora a vida e a morte, o corpo, a memória e o desejo. A terra não é apenas solo: é a fronteira, arquivo e o espaço onde se acumulam restos mortais e afetos em decomposição. Da mesma forma, a identidade queer recusa-se a ser fi xa, linear ou normatizada — ela é rizomática, múltipla, sempre a germinar nas fi ssuras do que parece ser sólido.
Pensar a terra como queer é recusar a imobilidade da rocha e afi rmar-se como matéria em constante transformação: um ecossistema de desejos. Os restos mortais aqui não são apenas lembrança do fi m, mas testemunhos de vidas dissidentes que continuam a ocupar espaço, a declamar poesia e a construir futuros. Objectos pessoais e fragmentos de histórias que não cabem em arquivos ofi ciais — tudo isso compõe uma arqueologia queer de resistência.
Esta performance propõe um gesto político e poético: um trabalho em processo sobre o compostar do passado para criar novas formas de vida. Tal como Donna Haraway fala do “fazer-com” entre espécies, este trabalho cria com os restos, com as memórias, com os fantasmas.
Não é apenas uma narrativa sobre identidade, é um exercício de investigação e criação. Um ritual de escavação e de semeadura. Um território de experimentação em que ser queer é viver na fronteira entre o que se enterra e o que floresce.
O solo celebra um momento especial na carreira de Rômulo Ramos. Em 2025, o ator celebra 27 anos dedicados às artes cênicas. É seu primeiro solo fora do Brasil.
Diana Ramalho
23 anos, artista, licenciada em Teatro pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR) e formada em Produção Artística – Cerâmica pela Escola Artística António Arroio (AA), em Lisboa. O seu percurso cruza as artes performativas e visuais.
Desde 2024, colabora com o Teatro do Vestido, tendo desempenhado funções de assistência de cenografi a em espetáculos como “Um arquivo vivo”, “Esta é a minha cidade e eu quero viver nela” e ”Sobre o desaparecimento ou chegar a tempo”. Como atriz, integrou as criações “A Revolução também passou por aqui” e “Historiadores”. Em 2025, desempenhou a operação de vídeo do projeto “Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas.” e “Exercício de Montagem”
Para além do trabalho em teatro, mantém ainda atividade em animação sociocultural e clowning desde 2022, com intervenções em festivais, feiras e eventos comunitários.
O seu trabalho plástico foi reconhecido em projetos como Musa Fragilitas (Museu Júlio Pomar, 2020) e o mural cerâmico coletivo Memorial da Luta contra a Exploração de Gás na Bajouca (2021–atual), exposto na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria.
Matilde Pereira
(Porto, 2002) Iniciou os seus estudos no mundo da música na Escola de Música de Lavra, em piano, e posteriormente no Conservatório de Música do Porto, em trompa, concluindo o sétimo grau do mesmo. Estudou na Academia Contemporânea do Espetáculo tendo concluído em 2020 o curso profi ssional de Interpretação e encontra-se a terminar a Licenciatura em Teatro, na ESAD.CR. Atualmente descobre o amor por outras áreas do teatro para além da interpretação.
O artista leva para o palco suas próprias vivências e memórias através de fotos e pequenas lembranças que o levou a mergulhar no mar de dentro. O mar que afoga lembranças e remota saudades de um tempo de descobertas na infância e adolescência. Atuando e assinando a dramaturgia da performance o artista faz provocações e reflexões universais sobre quem somos e como existimos. O miniespectáculo mistura performance, teatro, dança e música. A estreia será no evento “Performances Queer” no dia 3 de outubro às 21h30 na Casa de Teatro de Sintra.
O solo celebra um momento especial na carreira de Rômulo Ramos. Em 2025, o ator celebra 27 anos dedicados às artes cênicas. É seu primeiro solo fora do Brasil.
Formado em Curso Técnico Rádio e TV – Comunicação na Universidade Maurício de Nassau UNINASSAU. Licenciado em Teatro na Universidade Federal de Pernambuco UFPE. Pós-graduando em Marionetas e Formas Animadas pela Escola Superior de Educação de Lisboa – ESELx. Tem formação em mediação no Curso de Mediadores de Leitura pela Universidade Aberta do Nordeste – FDR/UAN-CE. E pelo Instituto Natura e o Instituto Singularidades – SP com o Curso Leitura em Voz Alta pelo Professor. Fez vários cursos e oficinas em teatro, dança, TV e cinema. Tendo desenvolvido paralelamente diversos trabalhos de cunho profissional em peças teatrais, bem como em TV, vídeo e cinema. Atuando no mercado teatral como ator, poeta, arte- educador, contador de histórias, produtor cultural e marionetista.
Artistas/Performers: Afonso Coutinho, Diana Ramalho, Maria Freitas, Matilde Pereira e Rômulo Ramos.
Programa de Acolhimentos Chão de Oliva 2025
Direção de Produção: Nuno Correia Pinto
Produção Executiva: Nisa Eliziário
Secretária de Apoio à Direção e Produção: Cristina Costa
Direção de Comunicação: Susana C. Gaspar
Operação Técnica e Apoio Técnico: Ton Bonassa e Luiz Quaresma
Bilheteira: Paula Malhado
Frente de Sala: Miriam Lopo
Assistência Geral: Gonçalo Pereira
Direção Chão de Oliva: Nuno Correia Pinto, Paula Pedregal, Susana C. Gaspar
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