Brasil
05 mar | 17h30
Casa de Teatro de Sintra
M/14 | 80min
Bilhetes na Ticketline
Zuenir Ventura definiu 1968 como “o ano que mudou a História”. E foi mesmo. A Guerra do Vietnã ainda levaria alguns anos para acabar, mas aquele foi o ano dos protestos contrários ao conflito; em maio, estudantes parisienses foram responsáveis pela maior greve geral já vivida na França, tendo como sua principal arma as ideias, que originaram algumas frases emblemáticas, como “É proibido proibir”, “Faça amor, não guerra” e “Decreto estado de felicidade permanente”; Praga (na Tchecoslováquia) vivia sua Primavera; nos Estados Unidos, Martin Luther King era assassinado, ao passo que também estreava o espetáculo “Hair”, que se tornou simbólico da contracultura, e os Panteras Negras protestavam nas Olimpíadas; no Brasil, o secundarista Edson Luís era morto e o país também vivia a Passeata dos 100 Mil e o AI-5. É neste contexto que se passa “Uma Crônica Para Quem Não Deveria Amar”, que narra as descobertas de James diante desse mundo turbulento e de suas próprias revoluções internas.
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Um jovem escritor é contratado por um famoso Jornal da década de 60, em Paris, e ganha a liberdade de escrever crônicas sobre a misteriosa Miss Daisy. Entre o amor e a ternura, a história vai ganhando todas as edições até a verdade ser descoberta e revelar uma paixão quase proibida na época.
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Com texto de Rafael Salmona – também autor de “Proibido Amar”, vencedor de três prêmios Cenym – e direção de Rebeca Reis, “Uma Crônica Para Quem Não Deveria Amar”. O espetáculo ainda conta com direção de movimento de Ciro Barcelos, diretor do DZI Croquettes.
Texto: Rafael Salmona
Direção: Rebeca Reis
Direção de movimento: Ciro Barcelos
Produção: Casa dos Quatro
Elenco: Arthur Rinaldi, Lucca Marques, Rafael Salmona e Vinicius Facó
Figurino: José Júnior
O Coletivo Levante – Primaveras Artísticas se formou em 2021 em Brasília, no Brasil, com sede no Espaço Multicultural Casa dos Quatro, durante a reabertura dos teatros após as restrições da pandemia, com o objetivo de trazer para a cena temas sensíveis e urgentes, como a diversidade, o preconceito e o papel da juventude nos nossos tempos. Daí o nome Levante, que nos traz uma imagem de pessoas reunidas e dispostas a falar do mundo, contestar o status quo, abordar de forma poética e irreverente o que nos comove e o que buscamos, como artistas, transformar no mundo. O que nos leva ao nome “Primavera”, nome dado a movimentos populares como a revolução estudantil de 1968 em Paris, ou os movimentos por democracia no Oriente Médio em 2010. A arte é revolucionária, assim como o amor, ambos tão necessários nos tempos conturbados em que vivemos.
Direção Artística: Nuno Correia Pinto, Paula Pedregal e Susana C. Gaspar
Direção de Produção: Nuno Correia Pinto
Direção de Comunicação: Susana C. Gaspar
Direção Técnica: Marco Lopes (Show Ventura)
Secretariado de Produção e Direção: Cristina Costa
Produção Executiva: Luís Ferreira
Comunicação e Design Gráfico: Cláudia Faria
Assessoria de imprensa: The Square
(Joana Guimarães, Raquel Alfredo e Rosa Marreiros)
Conceção Imagem Gráfica: Susana Antão
Equipa técnica: Luiz Quaresma, Pedro Pinto e Show Ventura
(Fábio Ventura, Miguel Ferreira e Marco Lopes)
Bilheteira: Paula Malhado
Frente Sala: Miriam Lopo
Higienização: Virgínia Prazeres
Assistência Geral: Andreia Francisco, Yeni Varela e Yeri Varela
Coordenação Voluntariado: Sara Bernardo
Voluntariado: Associação Ponte
(Ana Cardoso, Débora Fernandes, João Marques, Mariana Fernandes, Vanessa Falardo)
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