A proposta que fizemos, há mais de um ano, ao Teatro Praga de adaptação de um texto de Nuno Bragança, insere-se no Programa Artístico da Compª de Teatro de Sintra, no que à adaptação de textos de autores contemporâneos portugueses diz respeito; ao cruzamento de experiências de abordagem e construção de objectos cénicos e também à procura de cumplicidades neste fazer de um caminho que, em 2004, completará 15 anos de actividade regular.
Antes de Nuno Bragança, a Compª de Sintra apresentou, ou propôs e co-apresentou, Pedro Paixão, Maria Gabriela Llansol, José Saramago, Alexandre O´Neil e também, do início da nossa modernidade, Bernardo Soares/Fernando Pessoa; se a adaptação deste “De Repente, eu”, foi entregue a Pedro Penim, antes convidámos, entre outros, Filipe Crawford, Antonino Solmer, Joaquim Benite, Javier Yüague,Jorge Listopad e Carlos Pimenta; agora a co-produção com o Teatro Praga e a Transforma A. C., antes com A Comuna e a Compª de Teatro de Almada.
Assim, a procura e a partilha de uma aventura que vai deixando sinais na periferia das regiões demarcadas por modismos, neste tempo de inquietação e incertezas, neste tempo que tanto faz lembrar a encruzilhada romântica, (agora) servida pela tecnologia de ponta.
João de Mello Alvim
Autor: A partir de A Noite e o Riso, de Nuno Bragança; Adaptação e Concepção Geral: Pedro Penim; Interpretação: André Teodósio, Cláudia Gaiolas, Cláudia Jardim e Tiago Matias; Direcção de Produção: Maria João Fontaínhas; Produção Executiva: Ana Rita Osório e Pedro Pires; Fotografias: Sofia Ferrão; Design Gráfico: João de Mello Alvim; Desenho de Luz e Operação de luz e som: André Rabaça; Direcção de Montagem: Nuno Correia Pinto
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