Adaptado do Conto de António Fonseca, intitulado “FIRMINO ROBOTEIRO” do livro Primo Narciso e outros Contos é um desempenho que leva ao palco o Drama de Firmino, um angolano do Ndombe Grande, região de Benguela, que migra para Luanda a procura de oportunidades de vida e vai se instalar no Roque Santeiro, o maior mercado a céu aberto da África subsariana, onde se vendia e comprava quase tudo, e se desenrola a trama.
Velho Pena, tio de Firmino esqueceu-se de desfazer a praga que rogara contra aquele que matou o seu sobrinho, acaba por morrer como consequências do ato, pondo em abordagem um tema místico que é a prática de venda das almas aos maiombolas, almas de outro mundo.
Este trabalho coloca em apreciação as contrariedades da vida de um povo que luta dia a dia pela subsistência. O feitiço é o recurso para justiça dos homens africanos em desenganos de acontecimentos e factos que se relatam na peça.
Contando a história de Firmino, 3 atores em palco dançam, cantam e saltam de um lado para outro ao som da música folclórica tradicional angolana que levam o espectador a viver as imagens elaboradas no decorrer da peça teatral construídas sob uma performance física exigente.
Criada pelo grosso de alunos formandos dos cursos de teatro do ANIM’ART – Centro de Animação Artística do Cazenga foi constituída em 28 de outubro de 2007, no município do Cazenga, província de Luanda, República de Angola.
atualmente com 10 integrantes permanentes, com idades acima dos 20 anos, faz a rotatividade de atores dos grupos de teatro e dança do ANIM’ART, Arco-Íris, Flores a Brincar e Sakidila. Tem o seu trabalho direcionado para a montagem de espetáculos de teatro baseados em textos de autores angolanos que retratam o mosaico histórico e imaginário cultural africano.
Assente na pesquisa e aberto a criatividade a Companhia de Teatro TIC TAC vem se tornando uma referência do teatro em Luanda e em Angola, pela qualidade dos poucos espetáculos que tem produzido adotando um estilo que privilegia a identidade africana.
Texto: António Fonseca; Elenco: Cipriano da Costa, Eduardo Songue, Muana Malonga; Direção: Orlando Domingos; Encenação: Aguinaldo Fortunato; Produção Executiva: Felismina Sebastião; Coreografia: Muana José Malonga; Assist. de Encenação: Eduardo Torres Songue; Música e Sonoplastia: João Carlos “JUPITER”; Desenho de Luz: Eduardo Torres Songue; Cenário: Bruno da Costa; Realização: ANIM’ART
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