Formulado parodicamente como teatro-circo, o espectáculo traz “à baila” personagens criadas pelo próprio Mestre. Personagens que o mestre tão bem soube desenhar/caricaturar, tais como, por exemplo: o Rei D. Carlos, muito da simpatia do “mordaz” lápis do Mestre; Bernardino Machado, maçónico positivista, ministro na monarquia e presidente na República; o Zé-Povinho, personagem criada por Rafael Bordalo Pinheiro; o saloio, que mostra a ultima fase do artista, fixando-se no bucolismo de uma vivência pacata e rural, atento aos costumes e aos gestos característicos da vida simples das populações locais; e, porque não, algumas personagens de contos tradicionais que ilustrou.