de Chantal Bilodeau
AUTORA: Chantal Bilodeau
ENCENAÇÃO: Susana C. Gaspar
CRIAÇÃO: Companhia de Teatro de Sintra – Chão de Oliva
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: M/14
ESTREIA: 29 de SETEMBRO 2022
DISPONÍVEL PARA ITINERÂNCIA
+ Info: 219 233 719 || producao@chaodeoliva.com
Uma mulher e uma assistente virtual chamada Alexa. Os Harveys não prestam, podemos começar por aí. Sejam tornados ou produtores de Hollywood, os Harveys alimentam-se de dinheiro e poder e aproveitam-se dos mais vulneráveis, sobretudo mulheres. Ou pelo menos assim o afirma a protagonista em “Harveys, nunca mais”, que fugiu ou, como ela diz, migrou, do seu marido abusivo, também chamado Harvey. Durante uma viagem de Nova Iorque ao Alasca para se juntar a duas amigas, ela reflete sobre o percurso evolucionário de baleias como uma metáfora para a sua própria vida, e como esperança. “Harveys, nunca mais” apresenta um mundo em constante mudança, dominado por sistemas opressivos, os vários “Harveys”. Nesta peça, contudo, não há vítimas, mas sim sobreviventes. Numa narração que navega entre o tempo real – aqui e agora – um mundo interior e uma memória de viagem, o público vai descobrindo esta personagem, como se fossem amigos de longa data.
“Harveys, nunca mais” (no título original, “No More Harveys”) é a estreia da dramaturga Chantal Bilodeau na Europa e enquadra-se no ciclo da autora, denominado “The Artic Cycle” (um conjunto de oito peças que olha para os atuais impactos sociais e ambientais de oito estados do Ártico).
A pesquisa para a criação deste texto contou com o apoio da Tidelines Residency no Island Institute em Sitka, Alasca; da Woodhaven Eco Culture Residency na University of British Columbia Okanagan no Kelowna, Canada; e com o financiamento do Canada Council for the Arts.
“No More Harveys” foi encomendado pela Cyrano’s Theatre Company e sua diretora artística Teresa K. Pond. Estreou no Cyrano’s Theatre Company em Anchorage, Alasca, a 1 de abril de 2022.
Susana C. Gaspar
Susana C. Gaspar é atriz, encenadora e professora de teatro, acumulando funções de investigação, gestão de projetos e mediação artística e cultural. Licenciou-se em Ciências da Cultura – com especialização em Comunicação e Cultura na FLUL. Mestre em Educação Artística – especialização em Teatro na Educação, pela ESELx. Pós-graduada em Direitos Humanos, pelo IGC/FDUC. É doutoranda em Estudos Artísticos – Arte e Mediações, na FCSH/UNL. Acumulou várias formações na área do teatro e também da dança. Em 2011, encenou o seu primeiro espetáculo, “Lampedusa”, sobre refugiados (vencedora Jovens Criadores 2012). Encenou, ainda, “Corpo-Mercadoria”, “Mulher-Homem e Coroada”, “Abecedário do Medo”, e, com a Companhia de Teatro de Sintra, “Próximo”, “Chiquinho”, “Indé – teatro para bebés” e “Mentes que Sentem”. A sua criação artística cruza, frequentemente, o teatro documental com os direitos humanos.
Chantal Bilodeau
Chantal Bilodeau nasceu em Montreal, Canadá e vive atualmente em Nova Iorque, como tradutora e dramaturga, focando o seu trabalho nas intersecções entre ciência, políticas, arte e alterações climáticas. As suas peças e traduções já foram apresentadas em vários países por todo o mundo e já foi premiada com o Woodward International Playwriting Prize, bem como o primeiro prémio no festival Earth Matters on Stage Ecodrama Festival. É a diretora artística do projeto “The Artic Cycle”.
Companhia de Teatro de Sintra - Chão de Oliva
Companhia residente do Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural, a Companhia de Teatro de Sintra (CTS) foi a primeira estrutura profissional de teatro a ser criada em Sintra, em 1990, mantendo, desde então, uma atividade contínua de criação.
O crescente reconhecimento do trabalho desta Companhia reflete-se em convites para a participar em festivais e colaborar em coproduções com várias companhias e estruturas portuguesas e estrangeiras, como são o caso, entre outras, de A Comuna – Teatro de Pesquisa, Companhia de Teatro de Almada, Teatro Praga, JGM, Teatro da Garagem, Mala Voadora, Compª Cuarta Pared (Madrid), Teatro Matarille (Santiago de Compostela), Grupo Teatro Por Que Não? (Santa Maria, Brasil), Grupo Lareira Artes (Maputo, Moçambique), CACAU-Fundação Roçamundo (São Tomé e Principe), Fladu Fla (Cabo Verde).
2 de outubro 2022, com a participação de Susana C. Gaspar, encenadora, Pedro A. Neto, diretor executivo da Amnistia Internacional Portugal e Julia Bentz, coordenadora do projeto ART FOR ADAPTATION e investigadora de temas relacionados com a interação entre sistemas sociais e ecológicos. Neste dia, os lucros da bilheteira revertem para a Amnistia Internacional Portugal.
16 de Outubro 2022, com Daniel Cotrim, Assessor Técnico da Direção da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV); Yolanda Santos, atriz do espetáculo e Susana C. Gaspar, encenadora. Neste dia, os lucros da bilheteira revertem para a APAV.
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