1. Começar Sem vontade de partir, com medo, sem saberem quem era a pessoa que os veio chamar a saírem da sua zona de conforto, sem uma perspectiva clara sobre o que eram realmente as coisas, sem perceberem a cartografia disponível, sem terem a certeza sobre o que levar (não era suposto levarem nada, e isso assustou-os).
2. Subir Os caminhos a subir são dolorosos. Claro que são. Os nossos músculos estavam um bocado adormecidos e de qualquer forma o problema nem foi esse – é que a subida nunca mais acabava.
3. Manter Ao chegar ao topo, deparámo-nos com uma planície imensa a perder de vista. Ao princípio parecia que ia ser mais fácil do que o anterior. Engano total: descobrimos a dificuldade de manter o passo, a respiração e a determinação num caminho plano, sempre igual, e interminável.
4. Escolher Era uma encruzilhada. Não tinha setas.
5. Abandonar Não chegou a haver abandono. Em 4. tomaram decisões opostas. Isso era permitido.
6. Não acabar Nada a declarar sobre isto. Também era permitido.
Direcção/Textos: Joana Craveiro; Interpretação: Nuno Pinto e Rosinda Costa; Direcção de produção: Nuno Pinto(CTS) e Sandra Carneiro(TdV); Espaço cénico: Gonçalo Alegria; Movimento/Figurinos: Ainhoa Vidal; Dramaturgia: TdV; Ruído: Gonçalo Alegria; Desenho de luz: André Rabaça e Gonçalo Alegria; Imagem gráfica: André Rabaça e Gonçalo Alegria; Montagem: André Rabaça e Pedro Tomé; Operação de luz e som: André Rabaça; Assistente de produção: Nuno Machado e João Mais; Secretariado: Cristina Costa
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