Companhia de Teatro de Sintra apresenta

Teoria King Kong

A partir da obra de Virginie Despentes

APARTIR DA OBRA DE: Virginie Despentes
TRADUÇÃO: Luís Leitão
ENCENAÇÃO E ADAPTAÇÃO: Paula Pedregal
INTERPRETAÇÃO: Rita Loureiro

ESTREIA: 17 DE JULHO DE 2025

LOCAL: Casa de Teatro de Sintra

Próximas sessões

17 de julho a 3 de agosto de 2025 | qui a sábado às 21.30h e domingo às 16h
Casa de Teatro de Sintra, Lisboa
(localização no google maps)
Informações e Reservas: 219 233 719 (10h às 22h) ou na página da nossa bilheteira

Disponíveis para agendamento de datas adicionais para grupos organizados

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Sobre o espetáculo

Este espetáculo, tal como a obra de Despentes, tem a forma de um manifesto de teor feminista: uma atriz encontra-se no palco para falar das mulheres que não aceitam os papeis de vítimas. Falar de muitas mulheres: a puta, a imigrante, a feia, a que gosta de beber, a que não sabe manter as aparências, a dona de casa, a competitiva, a ousada, a que têm medo. Falar das contradições do ideal de mulher branca e feliz, sedutora, casada e bem sucedida. E falar das mulheres que não pedem desculpa por serem livres.

“Falo da terra das feias, para as feias, as velhas, as machonas, as frígidas, as malfodidas, as infodíveis, as histéricas, as taradas, todas as excluídas do grande mercado das gajas boas. E começo por aqui para que as coisas sejam claras: não peço desculpa de nada, não me venho lamentar.”

A atriz e a personagem expõem a perspetiva de Virginie Despentes que articula o seu feminismo punk com questões fraturantes, como por exemplo, a prostituição.
Ao mesmo tempo desafia-nos a pensar numa mulher que não deseja a feminilidade nem deseja corresponder aos desejos do masculino. King Kong é a metáfora que dinamita os padrões estabelecidos, especialmente os que são referentes ao género.

Aproveitamos assim a boleia do texto para falar da sexualidade das mulheres e de alguns “tabus” em relação ao prazer e ao desejo das mesmas; mas também dos homens e das suas masculinidades.
Pelo caminho conta a estória de uma mulher vítima de um estupro coletivo – a própria Virginie Despentes –, apresentando-o como uma operação política ancestral; um programa político. Uma representação do exercício do poder.

Pretende-se provocar a reflexão sobre as questões identitárias, na perspetiva do modelo binário e não binário, assim como mergulhar nas teorias feministas, desde o feminismo “inclassificável” da autora às teorias feministas da terceira vaga.
O seu conteúdo é, portanto, político e filosófico, assumindo-se o tema como uma das grandes questões do nosso tempo.

FICHA ARTÍSTICA e TÉCNICA

Criação: Companhia de Teatro de Sintra
A partir da obra de: Virginie Despentes
Tradução: Luís Leitão
Encenação e Adaptação: Paula Pedregal
Interpretação: Rita Loureiro
Cenografia e Figurinos: Luís Santos
Desenho de Luz: Catarina Côdea
Desenho de Som: Abel Arez
Videografia: Francisca Antunes e Abel Arez

Produção: Chão de Oliva
Direção de Produção: Nuno Correia Pinto
Produção Executiva: Nisa Eliziário
Secretaria de Direção e Produção: Cristina Costa
Execução e montagem cenográfica: Luiz Quaresma 
Costureira: Rosário Balbi
Operação técnica de luz e som: Ton Bonassa
Direção de comunicação: Susana C. Gaspar
Assistência geral: Gonçalo Pereira
Assessoria de imprensa: The Square
Direção Artística do Chão de Oliva: Nuno Correia Pinto, Paula Pedregal Susana C. Gaspar

Projeto financiado por: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes, Câmara Municipal de Sintra
Apoios: Culto da Tasca, Dona Estefânea, Apeadeiro, Jornal de Sintra e Correio de Sintra

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