AUTOR: George Courteline
ENCENAÇÃO: João de Mello Alvim
CRIAÇÃO: Companhia de Teatro de Sintra
ESTREIA: 4 maio 2017
Há uma quase certeza que atormenta o nosso quotidiano e furta a simples lógica que lhe competia ou que pensamos “ser normal” que tivesse. A situação é absurda vista, se fizermos o exercício de nos colocarmos “de fora”, já que as situações que constatamos, raiam o absurdo. Há mais de um século, isto mesmo servia de mote a Courteline que, através de pequenas peças que fugiam ao boulevard e se aproximavam do rigor naturalista – e das peças curtas de Tchekhov -, se divertia a retratar o cidadão comum e a descobrir que, quanto mais verdadeiro pretendia ser o retrato, mais caricatural se tornava. As nossas cabeças estão formatadas pela burocracia que questionamos, e mesmo se rompemos com essa formatação e pensamos ter encontrado a vontade de destruir amarras sociais, esbarramos em pequenos tiranos e zelotas, de todas as matizes, que nos amarguram e afunilam a vida.
A partir de: Georges Courtline; Encenação: João de Mello Alvim; Dramaturgia: Manuel Sanches; Assistência Geral: Bruno Santiago; Design Gráfico: António Marques; Direção de Produção: Nuno Correia Pinto; Secretária de Direção e Produção: Cristina Costa; Mestra Costureira: Fernanda Sebastião; Luz e Som: Marco Lopes; Técnico Auxiliar: Luiz Quaresma; Cenários e Figurinos: Chão de Oliva; Interpretação: Nuno Távora, Tiago Matias, Rogério Jacques; Frente de Sala: Roberto Mendes; Bilheteira: Paula Machado
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