Filomena Marona Beja, nasceu em Lisboa no dia 9 de Junho de 1944.
Tendo atravessado diversas áreas de conhecimento na sua formação académica e profissional, estudou Biologia na Universidade de Lisboa e trabalhou nas áreas da Arquitetura e Construção escolar, tendo publicado vários estudos sobre estas matérias.
Filomena Marona Beja é autora de uma obra inspirada pela História, percorrendo temas que vão das invasões francesas à revolução de Abril, passando pelo mandato de Manuel Teixeira Gomes como Presidente da República ou pela passagem de Humberto Delgado pelo panorama político da época. Dentro da ficção narrativa, a sua obra inclui como principais géneros o romance, a novela e o conto.
A Alagamares – Associação Cultural descreve da seguinte forma a sua obra: “A sua escrita firme, elíptica, ágil, de ritmo sincopado e sugestiva economia narrativa, aberta aos registos de um humor subtil, ora terno, ora desapiedado, articulando de forma talentosa diálogo e narração, dá corpo ao retrato ficcional da sociedade portuguesa, dos começos do século XX até aos nossos dias, nas grandezas que se foram e na pequenez vivida que nos resta como actualidade. A moldura dramática da ditadura tem nela uma presença marcante”.
Destaques: As Cidadãs (1998); Betânia (2000), A sopa (2004), com o qual ganhou o Grande Prémio de Literatura DST em 2006, A duração dos crepúsculos (2006), A Cova do Lagarto (2007), galardoado com o Grande Prémio de Romance e Novela da APE / DGLB, e As cidadãs (2009).,
