13 Nov. | Madrasta Dance: “Lost Body” | Casa de Teatro de Sintra

DATA: 13 novembro 2021
HORA: 21h30
LOCAL: Casa de Teatro de Sintra
ACESSO: 5eur.

RESERVA: 219233719

SINOPSE

We are all afraid to tell the truth. Truth I want the truth. Emin Tracey 

O solo Body Lost é sobre a procura do sagrado e do ritual no mundo contemporâneo A partir de um frame da vida quotidiana de uma mulher que procura uma dimensão  significativa na vida numa sociedade a colapsar e excessivamente informativa. Qual a importância do sagrado e a invocação de uma dimensão ritualistíca para elevar o  sentido humano da vida?  

A exaltação do personagem à procura destas dimensões, através de diálogos físicos  consigo mesmo, construídos a partir de estados emocionais e pensamentos internos.

My body is lost, not my head, my body, not  my body,  

my head, not my head, my heart,  

not my heart, my feelings,  

not my feelings, my relations, not my  relations,  

my house, not my house, my lover,  not my lover, my city, not my city,  

my eyes, not my eyes, my love,  

not my love, my freedom, not my freedom,  my dance, not my dance,  my world, not my world, the world,  all senses, all kisses, all barriers.  

On my knees, I search for a way out, barriers  all around.  

I miss me so much. (Clara Marchana)

Nota biográfica

Criação e coreografia:  

Clara Marchana  

Nasceu em Lisboa em 1976. É Licenciada em Dança pela Escola Superior de Dança de  Lisboa e em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Concluiu o Curso  Profissional de Artes Circenses na Escola Profissional de Artes e Ofícios do  Espetáculo, Chapitô. 

Em 2021 terminou o Mestrado em Artes da Coreografia na Codarts University of Arts  Rotterdam e a Fontys School of Fine Arts Tilburg, Holanda. 

É fundadora e diretora artística da companhia Madrasta Dance e foi Bolseira da  Fundação Calouste Gulbenkian (Bolsas Gulbenkian em Artes Visuais e Performativas,  2020-2021). 

Como intérprete, tem trabalhado com diversos coreógrafos e encenadores, entre os  quais se destacam Philippe Genty, Pedro Ramos, Amélia Bentes, Paula Pinto, Alexandra  Battaglia, Madalena Vitorino, Miguel Moreira, Ko Murobushi, Christine Chu, Yuko 

Kawamoto, Claudio Hochman, Nuno Carinhas, Rogério de Carvalho, João Perry, Rui  Mendes, José Wallenstein, Paulo Campos dos Reis e Mário Trigo. 

Como coreógrafa, criou o solo “Lost and Found” (2013) para o bailarino Tiago Correia, no  âmbito do Concurso de Melhor Intérprete lançado pelo IPL, ganhando este o prémio de  Menção Honrosa; o solo “Narrativa Interior” (2016), estreado na Quinta da Regaleira,  Sintra; “Magner” (2017) apresentado no Festival M.A.R. em Sines; “Ruído Branco” (2018),  The Cave (2020) inserido no evento Patrimónios. Em 2018 fundou a associação cultural e  companhia de dança Madrasta Dance da qual é coreógrafa. A Madrasta colaborou e co produziu o espectáculo Agámemnon (2021), no Museu Arqueológico São Miguel de  Odrinhas. 


Bailarina:  

Teresa Manjua  

Nascida em Faro a 1994, bailarina / performer, começa a sua formação em dança com  danças de salão (2004-2012). Licenciada pela Escola Superior de Dança em 2015  (Lisboa, Portugal), realiza, em 2014 o programa Erasmus na Universitetet i Stavanger  (Noruega) onde tem oportunidade de trabalhar com Rui Lopes Graça, Hagit Yakira, Peter  Jasko, Shi Pratt e Laura Aris Alvarez. Frequentou diversos workshops na Noruega,  Polónia, Ucrânia e Índia com Roberto Olivan, Meytal Blanaru, Isabelle Chauffad,  Agnieszka Pieterwas, Iwona Olszowska, Natalia Iwaniec , Charlie Morrissey, Maria Bakalo  e Uri Dicker, Guru Suraj e Vega Lukkonen. Em 2015 inicia o seu percurso profissional na  Companhia Polish Dance Theatre (Polónia) durante a temporada de 2015/2016. Teresa  trabalha atualmente como freelancer com diversas companhias e projetos como  Ensemble Dance Co. (UK) de Hayley Matthews (projeto com a comunidade), ATOM  Theatre (Bulgária) de Stefanyia Georgieva, onde integra nas peças de Mamoru Sakata e  Norihito Ishii (Japão) e Ju-Mi Baek (Coreia do Sul) em 2017/2018; Shira Eviatar (Israel)  and Iskra Prodanova 2017-2019. Em Portugal desenvolve trabalho com as companhias:  CiM (Companhia de dança inclusiva) intérprete na peça “EntreAberto” criação 2019 e  formadora em sessões de dança inclusiva. 

Intérprete na Companhia da Esquina (dança/teatro), Dancenema (projeto para escolas),  Colectivo Bestiário intérprete na peça Homem-Agem (2020), em residência artística no 

Espaço do Tempo e Festival A Salto, estrutura UM Colectivo e Sublime Dance Company  (Tour Nacional, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe – 2021). 

Música:  

Luis Fernandes  

Luis Fernandes, é um artista lusófono, de origem francesa, realizador, músico, artista  sonoro e arte educador. É licenciado em Psicologia, com especialização em Arte-Terapia  e master em Cinema Documental de Autor. Já foi nomeado como melhor realizador  português na categoria de video dança pelo Festival Inshadow(2013), recebeu algumas  menções honrosas, esteve em selecção oficial no Jecheon-Festival Internacional de  Música & Filme na Coreia do Sul, recebeu o prémio de 2º melhor documentário Europeu  pelo Festival Musiclip de Barcelona (2013), prémio de melhor edição/montagem no  FigueiraArt Fim Fest (2016) e no geral, os seus filmes já correram os quatro cantos do  mundo em mostras oficiais e festivais de cinema documental e video arte. Artista sonoro,  improvisador, experimentalista e compositor em tempo real, já colaborou com diversos  músicos e projectos, dos quais se realça; Lupanar, Bicho de 7 Cabeças, Cantos do Mar,  Lisbon SoundPainting Orchestra, Odedomindinho, Velha Gaiteira, Uxucalhos (Baile  Tradicional Europeu e Português), o proj. o Mistério da Vozes Vulgares, com músicos  como por exemplo; João Ribeiro Pires, Susana Travassos, Rita Martins, KM Mosatafa  Anwar(Bangladesh), entre outras situações pontuais. É músico activo na cena de música  improvisada nacional, fundador da Orquestra sonoro visual – CACO, integrou em 2019/20  a Orquestra de Foles da Associação Nacional de Gaita de Foles e colabora activamente  em projectos Interdisciplinares, em especial com a dança contemporânea, destacando a  Companhia de Dança Amalgama, a Madrasta Dance, o projecto “Compota (jam)”  performance multidisciplinar interactiva da coreógrafa Paula Pinto, o projecto a solo de  Maria Fonseca, intitulado “DEN.TRO”, com produção da Útero, a peça “PRETA” do actor  e bailarino Giovanni Lourenço, o projecto de storyteller de Margarida Botelho “POKA  POKANI” e em sessões de contacto improvisação, com especial intervenção no Asturias  Contact Festival com um workshop, em parceria com a balarina Irene Alvarez, de  improvisação em tempo real intitulado “NADA” e no projecto de Pedro Paz “Reconnect  Dance”. É membro directivo da Cooperativa Glocalmusic e encontra-se a realizar um  filme documentário sobre Arte e Inclusão social e a desenvolver projectos de intervenção  pela arte ao abrigo do programa Eramus + e da Dgartes.


Bailarino


Nuno Barreto nasceu em Cabo Verde e é bailarino há mais de dez anos, ativista cultural, faz parte da companhia de dança cabo-verdiana Raiz di Polon. Interprete e coreógrafo das peças Linhas di Kommuni, Torna Liga, Dos Porta, Cisne Pretu e Stratus di sociedade e Izulamentu20. 

Mentor do projeto Badju KaBu Kaba, Festival Cabo Verde Dança e de outros projetos a fim de promover a dança contemporânea em Cabo Verde, através da Simbrom produson.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Criação e coreografia: Clara Marchana 

Bailarina: Teresa Manjua  

Mulher Aparição: –

Cenografia: Clara Marchana 

Figurinos: Clara Marchana 

Música: Luís Fernandes 

Desenho de Luz: Carlos Arroja 

Produção: Madrasta  

OUTROS ESPECTÁCULOS